Cada dia me topo com alguem que se desiludiu e retirou seu apoio ao processo cubano. Existem aqueles que entregam seu carnet do partido comunista e emigram para viver com suas filhas casadas na Italia ou se concentram na placida tarefa de atender seus netos e fazer a fila do pão. Passam de delatar a conspirar, de vigiar a corromper-se e até trocam seus gostos em radio, de Radio Rebelde a Radio Marti. Toda essa conversão - lenta em alguns, virtiginosa em outros - percebo ao meu redor, como se, sob o sol da ilha, para milhares lhes aconteceu de mudar a pele. Sem duvida, esses processo de metamorfose ocorre em uma só direção. Não me topei com ninguem - e olha que conheço gente - que tenha passado de descrente a crente, que tenha começado a crer nos discursos depois de anos criticando.
A matematica nos confronta com numeros infaliveis: o numero dos insatisfeitos aumenta, mas o grupo dos que aplaudem não ganha novas almas. Como um relogio de areia, cada dia centenas de particulas de desenganados vai parar justamente no lado contrario de onde estiveram uma vez. Caem junto ao monticulo que formamos nós, os céticos, os excluidos e o coro imenso dos indiferentes. Já não há retorno para o lado da confiança, porque nenhuma mão poderá fazer o relogio voltar, colocar pra cima o que hoje está definitivamente tombado. O tempo de multiplicar ou de somar passou faz tempo, agora os ábacos operam sempre com faltas, marcam a interminavel fuga em uma só direção ou sentido.
DO BLOG GENERACION Y / DESDECUBA.COM / YOANI SANCHES (diriamos nós, uma especie de Nelson Rodrigues politico, em A VIDA COMO ELA É, na ilha da mentira.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
TODOS IGUAIS III
A coisa está fedendo tanto que nem mesmo os que ajudam a fazer a cáca estão se aguentando. O velho senador pernambucano, Jarbas Vasconcelos, não segurou mais e meteu a boca no trombone. Disse o que todo mundo ja sabe. Que o PMDB não é um partido politico, é uma federação de interesses regionais, ou seja, cada coronel que o integra defende o seu. Nessas ai o senador Jose Sarney já é general. Prova de que ele tem razão é que até o defensor-mor da "moralidade, ética e bons costumes" de plantão, Pedro Simon, saiu em defesa do partidão. Isso dai é só uma demonstração da nossa genetica ruim, formada por exploradores, degredados e outras raças que se poderiam dizer diferentes, vez que isso forma o carater nacional de hoje. Rouba o teu que eu roubo o meu, e tá tudo bem. Naturalmente que se espera muito mais combate a essas praticas danosas à democracia e à população. Mas com esses cavalheiros fazendo as leis o que se pode esperar? Por isso temos uma situação bizarra como hoje: é possivel que lavouras de alimentos tenham que ser abandonadas pelo enquadramento na legislação ambiental. Claro, produzir legislação ecologica é midia, te faz um politicamente correto. Quer dizer, produzir é lutar contra o sistema. Cobrar 10% por aprovação de projetos ou inclusão de emendas no orçamento da União, não. Ai, pódi. Usar esses dinheiros roubados para adquirir cultura na Europa é mara. Respirar, ainda que por breves momentos, ares de civilidade e educação, é muito bom. Não é como viver nessa selva, onde voce pode ser assaltado por um menor e acabar morto porque ele se assustou. E ter que aguentar corruptos que roubam em tudo, do dinheiro da merenda escolar até as compras de remedios para os doentes. Lá, no país dos politicamente incorretos, EUA, uma Carteira de Motorista custa 15 dolares. Aqui, no país dos ecologicamente corretos, sai por volta de 400 dolares. É horrivel.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
TODOS IGUAIS II
Essa é de sair correndo. Da serie Eu Não Acredito. Fernando Henrique Cardoso, o mestre da Sorbone, de Cintra e mais meia duzia das mais tradicionais escolas do mundo, pregando pela discriminalização da maconha, ou seja, "usar pódi". O mundo todo empenhado em controlar essa praga do mundo moderno e o ex-PR lutando pela liberação. Liberação do que? No Brasil todo mundo fuma a erva dos BBB (bichas, brochas e burros) na rua mesmo. Pra relachar. Relacha tudo mesmo. Até o medo de fazer certas coisas, como assaltos, estupros, assassinatos e outras coisinhas que só dói no nosso, claro. Para completar, hoje, o nosso Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, do PDT, usou o horario nobre da TV para anunciar um aumento, acima da inflação, de R$ 50,00. É mole? Tudo isso de aumento? Eu me lembro do Carlos Lupi falando em rede nacional: "Não é esse Lulla que nos elegemos". Agora eu entendo, aquele era o Lulla que não tinha dado um cargo pra ele. Deu, na mesma hora mudou o discurso e passou a elogiar. Essa gente merece dois castigos: primeiro passar só uma semana, não um mes, com um salario minimo. Duvido que consigam. Segundo, passar pela experiencia de ter o cano de uma arma encostada na sua cabeça, enquanto um outro discriminalizado enfia os dedos ou algo mais dentro do cidadão. Falando sério, a morte de D. Ruth está fazendo sentir seus efeitos sobre o ex-PR. Ela era o porto seguro de FHC. Sem ela, só sai bobagens. Quanto ao Ministro do Trabalho, seria bom que o mesmo estudasse um pouco mais sobre trabalhistas do Rio Grande. No tempo de Collares, o funcionalismo era respeitado, com remunerações justas. Pena que só deu pra um mandato apenas. E ainda tem "gente" que vota nessas feras.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
CAPITAL x TRABALHO
Domingo passado a noite, TV Bandeirantes, programa Canal Livre, conduzido por Joelmir Beting, debate sobre a crise no emprego, com as participações de Paulo Skaf da Federação das Industrias de São Paulo e o deputado Paulinho da Força Sindical. Opiniões sobre a crise, de um lado e de outro. Mas inevitavelmente um assunto vem a baila: reforma trabalhista. Um assunto superado no Primeiro Mundo, onde as partes, empregadores e empregados se entendem diretamente. Aqui não, aqui temos os mediadores: Governo, Congresso, Ministério Publico do Trabalho e Justiça do Trabalho. Ou seja, alem dos interessados, o Sr. Capital e o Sr. Trabalho, temos mais quatro interessados em manter seus feudos de poder e, por conseguinte, suas arrecadações sobre o Sr. Trabalho. Percebe-se claramente que o Sr. Capital quer remunerar mais o Sr. Trabalho, pelos serviços prestados, mas isso implica em ampliar o poder de negociação dos que representam o Sr. Trabalho. Briga de foice, se me permitem o trocadilho infame. Brazucas vão a todas as partes dos EUA e Europa e ganham a vida lavando pratos, limpando banheiros, cortando grama, cuidando de crianças, e mais uma variada gama de atividades consideradas aqui como de 3ª, 4ª ou 5ª linha. E mais, alem de conseguirem o suficiente para se manterem lá fora, ainda ajudam a manter ou a montar negócios aqui para a família ir tocando, até que o mesmo possa voltar e se estabelecer na dita “terra natal”. Aqui não, aqui não é possível conseguir isso só trabalhando, honestamente. E porque? Porque a relação Capital x Trabalho tornou-se altamente poluída, especialmente após a Constituição de 1988, quando suas excelências se esbaldaram na arte de produzir despesas sem perguntar de onde viriam as receitas, inclusive na questão do Trabalho. O Sr. Trabalho continua sendo um débil mental, incapaz de se representar quando se trata de estabelecer o quantum e de que forma se farão as bases da relação. Quem teria que sair ganhando nessa negociação seria o Sr. Trabalho, mas como ele é mentalmente incapaz, precisa de todos os outros interessados no seu naco de poder, para conseguir obter qualquer coisa em uma negociação “entre as partes”. Enquanto for assim, o Sr. Trabalho continuará sendo um incapaz e será remunerado, na sua maioria esmagadora, por um ou dois salários mínimos, míseros 465,00 reais. Já temos faculdades de Gestão Pública, porque não criarmos faculdades de Gestão Sindical? É bem verdade que temos muitos sindicatos por ai administrados por malandros, mas não é regra comum. O debate ia bem até que se falou em reforma trabalhista. Ai o deputado Paulinho saltou, como se tivesse sido picado por uma cascavel, falando que querem acabar com o 13º Salário e o FGTS. Foi direto naquilo que ele sabe ser “imexível”, até por questões culturais dos brasileiros. Do outro lado, o Sr. Paulo Skaf coloca uma questão que atinge todos os empregadores, pequenos, médios e grandes: as reclamatórias trabalhistas. Atualmente, é errado pagar ex-empregado quando da Rescisão do Contrato de Trabalho. Lá dentro do próprio sindicato vai ter um advogado ou pessoas ligadas a ele, orientando para que entre com uma ação trabalhista na Justiça do Trabalho, prometendo que ele vai ganhar tudo de novo. E se o empregador não estiver organizado, acabará pagando mesmo. Gostaria ele, Paulo Skaf, que ficasse estabelecida como Lei a condição de que quitou o Contrato de Trabalho, pagou para sempre. Bobagem, claro, isso nunca será aprovado por suas excelências. Para flexibilizar as relações do Sr. Trabalho com o Sr. Capital se poderia muito bem fracionar em 12 meses custos como Multa Rescisória, 1/3 sobre Férias, Aviso Prévio, Salário Família e outros penduricalhos menores, e incorporá-los diretamente aos salários. O Sr, Trabalho agradeceria esse dinheiro a mais seu no bolso, pois o que realmente deveria interessar é o bem estar apenas do Sr. Trabalho. Por enquanto, o que se percebe é que o Sr. Capital está pagando, mas o Sr. Trabalho não está nada satisfeito. Satisfeitos mesmo estão “outros” que são aquinhoados nessa relação que deveria ser entre duas partes apenas.
FEUDALISMO
A conceituada revista inglesa The Economist trás essa semana uma matéria sobre a eleição de Jose Sarney para mais um biênio na presidência do Senado Federal. E comparou, com razão, Jose Sarney a um senhor feudal. Não há como negar, o estado do Maranhão é o feudo do senador e da sua família. O Brasil é assim mesmo, a Corte no Congresso, com as nobres excelências, o Rei no Palácio do Planalto e seus ministros pela Esplanada dos Ministérios. E nós, servos, por aqui. Alguém duvida que vivemos num sistema feudalista? Para corroborar isso tudo, o novo Corregedor eleito para a Câmara dos Comuns, a Câmara Baixa, de suas excelências, os deputados, possui um Castelo Medieval, no melhor estilo Ludwig II da Baviera, não declarado ao Imposto de Renda. Podemos antever o que ele vai corrigir na Câmara: com certeza, nada. Isso é o Estamento Português, legado a nós, brasileiros, e criado pelo Império Português muito antes do descobrimento do Brasil. Por isso é que a maioria esmagadora dos tributos, que aqui podem adquirir nomes como tributo, encargo, contribuição, taxa, etc... concentram-se na mão do Governo Federal, El Rey, que tem o monopólio do dinheiro para gastá-lo como bem entender, inclusive não gastando. Só idiotas acreditam quando o presidente fala que vai investir tantos bilhões em tais e tais projetos. A diferença do valor empenhado para o efetivamente gasto sempre é astronômico, chegando no máximo a 15% do montante anunciado. Para onde vai o restante dos valores é um mistério, ninguém sabe. Raymundo Faoro nos ensina, a respeito dos Estamentos: “Tudo é tarefa do governo, tutelando os indivíduos, eternamente menores, incapazes ou provocadores de catástrofes, se entregues a si mesmos. O Estamento configura o governo de uma minoria. Poucos dirigem, controlam e infundem seus padrões de conduta a muitos. O governo não se determina pela maioria, mas pela minoria que, a pretexto de representar o povo, o controla, deturpa e sufoca”. Sequer fizemos a transição de Estado Feudal Colonial para Estado Industrializado, desenvolvido. E ainda tem gente querendo discutir Socialismo X Capitalismo, sem que tenhamos saído da Idade Media. Estarmos no ano de 2009 não significa que avançamos no tempo. Nós, brasileiros, ainda estamos no Brasil Colônia. A diferença é que antes se mandava tudo para Portugal, agora se manda para paraísos fiscais nas Bahamas ou Suíça, em especial aqueles com gostos mais refinados, que preferem viajar pelo velho continente. Quanto ao resto, é Miami mesmo, gastando tudo em shoppings dos bons e festas de arromba. Para aqueles que ainda mantém a libido sem precisar das pílulas azuis, uma passada por Havana é altamente recomendável, para se detonar de vez nas festas do deus Baco. A peça está por 20 dólares cada, dá até para se matar de prazer. De resto, viver a vida. Pois a única certeza que podemos ter nessa vida é a morte.
TODOS IGUAIS
As noticias sobre Política desse domingo trazem estampada a disputa que acontece internamente no PSDB, de Fernando Henrique, Jose Serra, Geraldo Alkmin e Aécio Neves. Este último, com muita gana de se tornar o próximo presidente da republica, como quase chegou a ser seu avô, não aceita o candidato natural do partido, Jose Serra, atual Governador de São Paulo. O PSDB está ressabiado com candidatos mais jovens, após os fracassos de Geraldo Alkmim. Até o fim de Setembro de 2009, prazo final para que se possa trocar de partido, Aécio terá que decidir se apóia a candidatura de Jose Serra ou então muda de partido, apostando tudo individualmente para ser o candidato de Lulla. Nesse caso ficam duvidas: Dilma Roussef seria a Vice Presidente? E que partido receberia Aécio Neves? Quase certo que seria o New PMDB, já que do Old MDB restam poucas lideranças. Alias, o PMDB é um partido com particularidades especiais, enquanto boa parte se mantém no governo, outra parte, mínima, é verdade, fica na oposição. Quer dizer, a maioria do partido é do “se hay gobierno, estoy dentro”, algo assim como a Rede Globo. “Isso é histórico”, justifica o presidente do partido, Michel Temer. De qualquer maneira evidencia aquilo que os “sábios” legisladores instituíram na Carta Magna de 88: acabaram com as ideologias, criando o Pluripartidarismo. Alem de serem as eternas vitimas da ditadura militar, com as burras cheias, por indenizações aprovadas por eles mesmos, agora ninguém mais é de ninguém, esquerda ou direita, liberal ou conservador. O negocio é ganhar a eleição, é como se fosse um BBB que vale bem mais que um milhão. O resto se vê depois, acomodando-se os que podem abrir a boca para reclamar. É só criar umas três ou quatro secretarias ou ministérios e deu. Os Zés pagam tudo e nunca reclamam mesmo. E se tentarem, é só direcionar a publicidade oficial do governo, com verba a dar com um pau, e o jornal ou a TV cortam o espaço para reclamações. Moleza. Aécio Neves mostra assim seu perfil político: vitória a qualquer preço, sem se importar com preceitos, ideologias ou qualquer coisa que signifique uma direção. No fundo no fundo todos são “Salvadores da Pátria”. Antes de Lulla, pobre não comia. Um mistério a resolver é saber como sobreviverem até que o “Filho do Brasil” chegasse ao poder. Fernando Henrique era o “Homem da Cultura”, Sociólogo, Phd, falava tão bem que só ele entendia. Resta saber como serão conhecidos Dilma ou Aécio? A “Mão-de-Vaca do Brasil”, por sua formação em Economia? E Aécio, o “Matador do Brasil”, pelo numero de namoradas da sua lista? Certo mesmo é que todos são clientes preferenciais da Brazil Tour, a agencia de viagens especializada da Presidência da Republica. Vale até jogar no ventilador as despesas de viagens do antecessor, para conseguir se eleger Presidente da Republica Federativa do Brasil. Eta, nóis, sô!
BARACK HUSSEIN OBAMA
BARACK HUSSEIN OBAMA!
O advogado, ativista, senador e agora Presidente dos Estados Unidos da América, Mr. Barack H. Obama, tomou posse numa cerimônia histórica e emocionante, com o povo nas ruas aclamando seu nome. E é inevitável que façamos algumas comparações com o estilo brasileiro de ser e de tomar posse. Primeiro, da posse. Eu já era apreciador do estilo inglês de substituição do mandatário da nação. O primeiro ministro eleito cumpre o protocolo, solicita a benção da rainha para ser o primeiro ministro do reino e logo após dirige-se para o nº. 10 da Downing Street, moradia dos primeiro ministros, onde é recebido, do lado de fora, pelo já ex-primeiro ministro, que deixa o poder. Quem entrega o poder recebe o novo mandatário, embarca no carro e vai embora. O que entra, entra na casa e está encerrada a cerimônia. Os americanos do Norte tem por tradição não convidar outros chefes de estado para a posse do presidente. A festa é só deles. No que fazem muito bem, afinal, “negro bom não se mistura”, nós sabemos disso há muito tempo. E o discurso? Foi de arrepiar assistir o Presidente Obama chamar pela historia dos norte americanos, citando sua capacidade de trabalho, de luta e defesa da liberdade. Sem falar que a primeira coisa que fez foi elogiar o antecessor, e não fazer como outros que não sabem fazer outra coisa a não ser falar em “herança maldita” e colocar nos outros a culpa de tudo o que acontece. Já no Brasil, o “estilo” é outro. Primeiro se convida meio mundo pra gastar, afinal, “ganhamu” a eleição e é “nóis na fita, mano”, “vamu detoná”. Gastam pra valer, afinal, ganharam a chave do cofre e esse povo é bom mesmo em pagar imposto. Pra que economizar? O Cartão Corporativo Estatal está ai e é pra isso mesmo. Durante a cerimônia em Whashington, comentaristas ignorantes aqui em Atrazolândia ficaram fazendo comentários idiotas, que só na cabeça deles podem passar tais ideais estapafúrdias. Primeiro que Barack Obama poderia levantar o bloqueio econômico imposto a Cuba. Só um idiota que não sabe de nada fala isso. O bloqueio existe por causa de uma Lei feita pelo Congresso dos EUA, portanto, só ele, o Congresso, poderá revogar a mesma Lei. Nem ele, o Congresso, nem o Presidente Obama, manifestaram a menor intenção de mudar a Lei, enquanto não houver liberdade em Cuba. Fico a imaginar a impressão que Mr. Lula deve causar em Mr. Obama. Misturado a um projeto de ditador, Chaves, que está mais para caricato que outra coisa, com Evo Morales da Bolívia, junto com outro projetinho, Correa, do Equador, e talvez mais Lugo do Paraguai, todos sendo beneficiados por verbas brasileiras, sabe-se lá em que “condições”. Mas fato é que todos esses cinco formam um grupelho que defende a mais longa ditadura das Américas, dos Castro, em Cuba. Obama representa um país que mais do que lutou, sangrou mundo afora em nome da Democracia e da Liberdade. Será que existe alguma chance do Presidente dos EUA dar-lhes atenção? E o Brasil? Quer cadeira no Conselho de Segurança da ONU, quer integrar o G-8, mas defende ditadura, falta de liberdade, alivia corrupto do mensalão e dá asilo político para terrorista condenado. É assim que Lula quer entrar para o grupo dos paises desenvolvidos? Antes do nhe-nhe-nhé político ideológico, país desenvolvido primeiro garante a qualidade de vida dos seus cidadãos e só depois dá pitáco na vida dos outros. Para terminar, uma diferença básica: a primeira coisa que Barack Obama fez no dia mais importante da sua vida foi ir até uma igreja para rezar e pedir a proteção de Deus para a grande tarefa que estava para iniciar. Alguma vez você ouviu do nosso presidente, Sr. Luis Inácio, de Jose Dirceu, Jose Genuíno, Dilma Roussef, Tarso Genro, Marco Aurélio Garcia e outros que fazem parte da equipe de governo, citar o nome de Deus?
Rubem Baz (rubem.baz@hotmail.com)
O advogado, ativista, senador e agora Presidente dos Estados Unidos da América, Mr. Barack H. Obama, tomou posse numa cerimônia histórica e emocionante, com o povo nas ruas aclamando seu nome. E é inevitável que façamos algumas comparações com o estilo brasileiro de ser e de tomar posse. Primeiro, da posse. Eu já era apreciador do estilo inglês de substituição do mandatário da nação. O primeiro ministro eleito cumpre o protocolo, solicita a benção da rainha para ser o primeiro ministro do reino e logo após dirige-se para o nº. 10 da Downing Street, moradia dos primeiro ministros, onde é recebido, do lado de fora, pelo já ex-primeiro ministro, que deixa o poder. Quem entrega o poder recebe o novo mandatário, embarca no carro e vai embora. O que entra, entra na casa e está encerrada a cerimônia. Os americanos do Norte tem por tradição não convidar outros chefes de estado para a posse do presidente. A festa é só deles. No que fazem muito bem, afinal, “negro bom não se mistura”, nós sabemos disso há muito tempo. E o discurso? Foi de arrepiar assistir o Presidente Obama chamar pela historia dos norte americanos, citando sua capacidade de trabalho, de luta e defesa da liberdade. Sem falar que a primeira coisa que fez foi elogiar o antecessor, e não fazer como outros que não sabem fazer outra coisa a não ser falar em “herança maldita” e colocar nos outros a culpa de tudo o que acontece. Já no Brasil, o “estilo” é outro. Primeiro se convida meio mundo pra gastar, afinal, “ganhamu” a eleição e é “nóis na fita, mano”, “vamu detoná”. Gastam pra valer, afinal, ganharam a chave do cofre e esse povo é bom mesmo em pagar imposto. Pra que economizar? O Cartão Corporativo Estatal está ai e é pra isso mesmo. Durante a cerimônia em Whashington, comentaristas ignorantes aqui em Atrazolândia ficaram fazendo comentários idiotas, que só na cabeça deles podem passar tais ideais estapafúrdias. Primeiro que Barack Obama poderia levantar o bloqueio econômico imposto a Cuba. Só um idiota que não sabe de nada fala isso. O bloqueio existe por causa de uma Lei feita pelo Congresso dos EUA, portanto, só ele, o Congresso, poderá revogar a mesma Lei. Nem ele, o Congresso, nem o Presidente Obama, manifestaram a menor intenção de mudar a Lei, enquanto não houver liberdade em Cuba. Fico a imaginar a impressão que Mr. Lula deve causar em Mr. Obama. Misturado a um projeto de ditador, Chaves, que está mais para caricato que outra coisa, com Evo Morales da Bolívia, junto com outro projetinho, Correa, do Equador, e talvez mais Lugo do Paraguai, todos sendo beneficiados por verbas brasileiras, sabe-se lá em que “condições”. Mas fato é que todos esses cinco formam um grupelho que defende a mais longa ditadura das Américas, dos Castro, em Cuba. Obama representa um país que mais do que lutou, sangrou mundo afora em nome da Democracia e da Liberdade. Será que existe alguma chance do Presidente dos EUA dar-lhes atenção? E o Brasil? Quer cadeira no Conselho de Segurança da ONU, quer integrar o G-8, mas defende ditadura, falta de liberdade, alivia corrupto do mensalão e dá asilo político para terrorista condenado. É assim que Lula quer entrar para o grupo dos paises desenvolvidos? Antes do nhe-nhe-nhé político ideológico, país desenvolvido primeiro garante a qualidade de vida dos seus cidadãos e só depois dá pitáco na vida dos outros. Para terminar, uma diferença básica: a primeira coisa que Barack Obama fez no dia mais importante da sua vida foi ir até uma igreja para rezar e pedir a proteção de Deus para a grande tarefa que estava para iniciar. Alguma vez você ouviu do nosso presidente, Sr. Luis Inácio, de Jose Dirceu, Jose Genuíno, Dilma Roussef, Tarso Genro, Marco Aurélio Garcia e outros que fazem parte da equipe de governo, citar o nome de Deus?
Rubem Baz (rubem.baz@hotmail.com)
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