sábado, 22 de agosto de 2009

FALÁCIAS PARA A CAMPANHA.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, afirmou ontem que a Agricultura Familiar é mais produtiva que o Agronegócio. Falácias, quem dera que a nossa agricultura estivesse no nivel da agricultura da Grã-Bretanha, França, Alemanha e outras cujos minifundios são realmente produtivos e representam expressivas parcelas das exportações desses países. Estamos longe disso e ainda teremos que trilhar um arduo caminho, principalmente para nos livrar de determinado tipo de agentes politicos que proliferam no Brasil. Politicos cujos pensamentos e ideias os colocam acima dos demais mortais. Quem dera tivessemos de verdade pessoas com tais poderes. Sem duvida não o seriam por criarem uma legislação que os protege de tudo o quanto praticam, trafico de influencia, desvios ilegais, apropriações indebitas e outras mais, que nem sei enumerar. No fundo é tudo igual mesmo: ladrões. O Agronegócio brasileiro responde por uma significativa parcela das exportações brasileiras, alem da geração de empregos e rendas para muitos, não só para fazendeiros ou plantadores. Quem quiser saber mais pode acessar o discurso de ontem, 21/08/2009, da Senadora Katia Abreu, do Tocantins. Essa senhora sabe o que fala quando se refere ao Agronegocio Brasileiro. É um prazer ouvi-la falar, especialmente quando idiotas que nunca pegaram numa enchada se dispõe a discutir indices de produtividade rural. Para esses, todos os produtores rurais brasileiros já nasceram pilotando os mais modernos tratores do mundo e montados em possantes camionetes. Esquecem que muitas lavouras foram abertas com foices, cortando o mato e afastando animais selvagens. Que as primeiras sementes de soja foram contrabandeadas dos EUA e que foi preciso plantar e replantar muitas e muitas vezes, sem lucro nenhum, até que se tornasse um negócio. Depois de feito fácil é cobiçar o que está construido. Quero ver é fazer. Terra é que não falta, não é preciso tomar o que é dos outros.

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