Enganam-se aqueles que dizem que os gauchos se acham melhores que outros. Nós apenas somos diferentes. Diferentes porque temos uma cultura própria, que é admirada no Sul, no Norte, no mundo todo. Enganam-se tambem aqueles que dizem que os gauchos fizeram uma Revolução. Errado. Nós, como muitos outros no Brasil, fizemos uma revolta armada, apenas. Mais uma. Ainda hoje a luta continua e os ideiais ainda são os mesmos: LIBERDADE, IGUALDADE, HUMANIDADE.
Liberdade, igualdade, fraternidade no meio do latifúndio? Que liberdade? A de passar fome na beira da estrada, rodeado pelas terras que tem meia duzia de donos, ganhadas, herdadas, tomada dos índios? Igualdade onde? Na conta bancária dos fazendeiros, nas suas toyotas argentinas, nas sesmarias povoadas e impostos sonegados, alegado abigeato, roubados os bichos (vendidos sem nota)? Fraternidade na mão de obra barata, um emprego por quadra de campo, casa na cidade, apartamento na capital, dinheiro a juros, e o choro eterno, empréstimos para a produção desviado mais da metade para outros fins, e muito choro dizendo que não dá, e aumentam o capital, fraternamente um ovelha, uma rês por ano doado pro galpão (ctg) para honrar a tradição. Claro que existem bons fazendeiros, bons latifundiários, não os conheço, mas que existem, existem, assim como os bons políticos... Em todo esse tradicionalismo e o lema farroupinha: liberdade, igualdade, fraternidade - no meio do povo pobre, existe muita humanidade... eu acho!
ResponderExcluirPor essas e por outras, a luta continua.
ResponderExcluirAqui tu me levaste livre, lá no duplosentido1300 me partiste ao meio e com muita raiva... Tá certo...
ResponderExcluirTchê...
ResponderExcluirEste anônimo das 11:47 não conhece o Rio Grande. Algumas informações complementares ao cenário pintado pelo cidadâo, que talvez esteja tentando impressionar os não sabedores da realidade gaúcha: a) mais da metade do estado - todo o norte e parte do sul - tem o meio rural típico de pequena propriedade; b) a condição de clima e solo de boa parte da metade sul não é favorável à pequena propriedade: a produtividade natural é baixa e requer escala; basta visitar os assentamentos (!) pra confirmar a precariedade desta gente. Não venha pregar moral de cueca.
Ah, e sim; Liberdade, Igualdade e Fraternidade tem na grande propriedade, assim como na média e na pequena. Essa sua história da "luta de classes" já venceu. Culpar os outros pela própria desgraça, desculpa, mas 'não cola' mais. Não depois de 8 anos de Lula lá....
Está enganado, Anônimo. Um internauta contrapôs razões aos seu comentário. Volta lá e ataca outra vez. Eu apenas deixo a discução rolar. Alem disso, minha postagem do 20 de Setembro não tem a ver com a luta pela terra, mas com a luta de todos nós. Alem disso, a Revolta Farrapa tinha muitos outros participantes, não só os grandes proprietários de terras. Para mim, eles foram muito burros, pois se declarassem Estado Livre da escravidão, teriam milhares de soldados lutando por eles. E outra coisa, Benro não era o chefe militar que se esperava que fosse. Numa guerra não tem essa de não querer matar. Eu teria incendiado S. José do Norte, fritado os Imperiais e vencido a guerra. A glória da História pertence aos que vencem.
ResponderExcluirÉ isso ai, mandou muito bem, Agronomo RS. Valeu.
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