quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

TODOS IGUAIS

As noticias sobre Política desse domingo trazem estampada a disputa que acontece internamente no PSDB, de Fernando Henrique, Jose Serra, Geraldo Alkmin e Aécio Neves. Este último, com muita gana de se tornar o próximo presidente da republica, como quase chegou a ser seu avô, não aceita o candidato natural do partido, Jose Serra, atual Governador de São Paulo. O PSDB está ressabiado com candidatos mais jovens, após os fracassos de Geraldo Alkmim. Até o fim de Setembro de 2009, prazo final para que se possa trocar de partido, Aécio terá que decidir se apóia a candidatura de Jose Serra ou então muda de partido, apostando tudo individualmente para ser o candidato de Lulla. Nesse caso ficam duvidas: Dilma Roussef seria a Vice Presidente? E que partido receberia Aécio Neves? Quase certo que seria o New PMDB, já que do Old MDB restam poucas lideranças. Alias, o PMDB é um partido com particularidades especiais, enquanto boa parte se mantém no governo, outra parte, mínima, é verdade, fica na oposição. Quer dizer, a maioria do partido é do “se hay gobierno, estoy dentro”, algo assim como a Rede Globo. “Isso é histórico”, justifica o presidente do partido, Michel Temer. De qualquer maneira evidencia aquilo que os “sábios” legisladores instituíram na Carta Magna de 88: acabaram com as ideologias, criando o Pluripartidarismo. Alem de serem as eternas vitimas da ditadura militar, com as burras cheias, por indenizações aprovadas por eles mesmos, agora ninguém mais é de ninguém, esquerda ou direita, liberal ou conservador. O negocio é ganhar a eleição, é como se fosse um BBB que vale bem mais que um milhão. O resto se vê depois, acomodando-se os que podem abrir a boca para reclamar. É só criar umas três ou quatro secretarias ou ministérios e deu. Os Zés pagam tudo e nunca reclamam mesmo. E se tentarem, é só direcionar a publicidade oficial do governo, com verba a dar com um pau, e o jornal ou a TV cortam o espaço para reclamações. Moleza. Aécio Neves mostra assim seu perfil político: vitória a qualquer preço, sem se importar com preceitos, ideologias ou qualquer coisa que signifique uma direção. No fundo no fundo todos são “Salvadores da Pátria”. Antes de Lulla, pobre não comia. Um mistério a resolver é saber como sobreviverem até que o “Filho do Brasil” chegasse ao poder. Fernando Henrique era o “Homem da Cultura”, Sociólogo, Phd, falava tão bem que só ele entendia. Resta saber como serão conhecidos Dilma ou Aécio? A “Mão-de-Vaca do Brasil”, por sua formação em Economia? E Aécio, o “Matador do Brasil”, pelo numero de namoradas da sua lista? Certo mesmo é que todos são clientes preferenciais da Brazil Tour, a agencia de viagens especializada da Presidência da Republica. Vale até jogar no ventilador as despesas de viagens do antecessor, para conseguir se eleger Presidente da Republica Federativa do Brasil. Eta, nóis, sô!

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