terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

RESERVA MORAL TENHO EU

O presiMENTE Lulla da Silva tem afirmado que, "neçe país", ninguem tem mais cacife moral do que ele, para falar e "condenar" a corrupção que se apossou do pais depois que ele mesmo assumiu como Presidente da Republica. Ninguem sabe de onde ele inventou  mais essa pérola. Mas com absoluta certeza, deve ter sido numa inspiração "By 51", um bem conhecido brazilian drink. Lulla é adepto e seguidor fervoroso da Cartilha de Lenin, um f.d.p. que dedicou sua vida a mentir e enganar os russos. No final teve o que merecia, pois acabou morrendo de treponema, a conhecida sifilis. Os sintomas psiquicos do sifilitico dizem tudo: alteração da personalidade do paciente, que se torna perverso, paranoico e vingativo. É mais ou menos por ai o caso de Lulla. Quando bebe deixa transparecer uma vingança contra tudo e contra todos. Talvez pelo fato de ter nascido pobre, numa terra pobre, com oito irmaos, abandonados pelo pai alcoolatra. E ai perguntamos: o que nós temos com isso? Eu mesmo nunca entendi direito uma coisa: porque, sem comida, sem trabalho, sem agua, sem nada, os nordestinos continuam a fazer filhos e mais filhos? Não entra nos meus cornos. Eu, que vim de uma familia pobre, meu pai era ferroviario, tuco mesmo, 1 a 2 salarios minimos por mes, com mais 4 irmãos, nunca aceitei tal situação. Desde muito cedo eu sabia que não queria ter a vida do meu pai. E para conseguir isso a garantia estava em duas coisas: primeiro, não casar e não ter filhos. Segundo: estudar o máximo que eu pudesse, sem dinheiro. Casar eu deixei para bem tarde, aos 28 anos foi meu primeiro casamento. Filhos, eu ainda não os tenho. Acho que filhos são presentes de Deus para nós, mas que temos que estar preparados para recebê-los. Eu considero que não me preparei para eles, a vida não me permitiu viver normalmente. Mas eu encarei a luta. Nessa vida, fiz de tudo um pouco, só não matei nem roubei. Aos 11, 12 anos, trabalhei como bóia-fria em lavouras, aos 14 fui metalurgico, aos 16 fui estivador em safra de soja, aos 18 fui soldado, aos 19 fui açougueiro, aos 22 fui frentista de posto de gasolina, aos 26 fui auxiliar de escritório e aos 29 fui vigilante. Gostei do negócio, tanto que me tornei fiscal, supervisor e gerente da empresa. Depois sai e montei a minha primeira empresa, numa sociedade familiar. Nem preciso dizer o que aconteceu. Não desisti e comprei uma empresa falida, trabalhei e cheguei a 400 empregados. Como uma Organização Criminosa, dizeres do MPF, ameçava acabar comigo, reuni coragem e detonei com eles. O resultado disso é previsivel. O Cartel mandou todos os cães deles da PF, da DRT, da RFB e do INSS pra cima da minha empresa. Acabaram comigo mas levaram 50 milhões em multas, mais proibição de licitar por cinco anos. Estão fechando, um a um, vagarosamente, por obra e graça de uma alta autoridade da republica, senão poderiam ter ido todas de uma vez só. Nesse tempo, vi todo tipo de falcatrua ser feita em diversos orgaos publicos e até da justiça. E posso dizer sem medo nenhum de errar, presidente Lulla: eu, Rubem Baz, tenho muita, mas muita mesmo, RESERVA MORAL para dizer: o senhor nada mais é que um psicopata em busca de uma vingança. E o faz destruindo o pouco  de reserva moral que ainda existe nos brasileiros. Não pense que distribuir comida para pobres é o máximo. E antes do senhor estar na Presidencia? Pobre não comia? O seu partido acabou de fazer 30 anos e já se encaminha para o fim, como a maioria dos partidos brasileiros. Aliás, para um partido que vinha para mudar a politica, acabou que a politica mudou ele. Nada de novo. A breve estória sua e do seu partido pode ser contada em meia duzia de paginas e não será diferente de muitos outros, que acabaram corroidos pelo vil metal.                          

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