Dois erros podem ser atribuidos aos militares que fizeram a contra-revolução de 64 e um deles é consequência do outro. Primeiro erro: não sabiam que lutavam contra soldados ideológicos, terroristas. Como a guerra contra o terror não era uma prática conhecida até então - os primeiros terroristas agiram na Argélia francesa, daí a tortura - não se sabia muito bem, até 1970, 72, o que se deveria fazer para combater o terror. Até que se dominasse as técnicas de combate, ministradas até por consultores norte-americanos, passou o tempo e com o inimigo em ação, lutando, promovendo atentados, assaltos, etc ... Esse dominio só ocorreu após a Operação Bandeirantes e a criação dos DOI-CODI, o CENIMAR e o órgão de referência da Aeronáutica. Tal tempo de aprendizado e desconhecimento foi determinante para o surgimento da Ditadura Militar. Se tivessem se dado conta de que lutavam contra soldados ideológicos, não convencionais, as coisas teriam tomado outro rumo, com a consequente e natural eliminação física dos oponentes, sem aquela formalidade toda de inquéritos, processos, tribunais militares, etc ... Soldados ideológicos nunca se rendem. Se retiram, dão um tempo e voltam a carga com outras táticas de luta, no caso brasileiro, Democracia escrachada, aberta, em favor de desvios, corrupção, tudo para quebrar o moral da sociedade, com drogas, homossexualismo e prostituição. A prova disso é que os mesmos possuem sempre "projetos de poder", não de governo. Ou seja, querem o poder pelo poder, apenas. Mesmo assim os 20 anos da Ditadura Militar foram menos prejudiciais que os 50 anos da Ditadura Cubana de Fidel Castro e seu Socialismo familiar. A "nossa" ditadura promoveu até o chamado Milagre Brasileiro do desenvolvimento, as custas de muito trabalho próprio e não como resultado de benesses, migalhas concedidas pelos russos, como no caso cubano. Mas como nada é perfeito, aqui estamos nós hoje, sob um novo ataque socialista, agora via democracia, mas com resultados tão danosos quanto um ataque convencional dos ditadores do povo.
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