sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

POLITIKA x Políticos


O termo Política é derivado do grego antigo e se refere a todos os procedimentos relativos à pólis, ou a Cidade-Estado. Assim, pode se referir tanto a Estado, quanto sociedade, comunidade e definições que se referem a vida humana. Segundo a autora Hannah Arendt, filósofa alemã (1906-1975), em política “trata-se da convivência entre diferentes”, pois a política “baseia-se na pluralidade dos homens”, assim se a pluralidade implica na coexistência de diferenças, a igualdade a ser alcançada desse exercício de interesses, quase sempre conflitantes, é a Liberdade e não a Justiça, pois a Liberdade distingue “o convívio dos homens na pólis de todas as outras formas de convívio humano, bem conhecidas pelos gregos. Segundo Nicolau Maquiavel, em O Príncipe, política é a arte de conquistar, manter, e exercer o poder, o próprio governo. Ainda existem algumas divergências, para alguns Política é a Ciência do Poder e para outros é a Ciência do Estado. Para nós, do Partido Alfa, é a arte de bem se relacionar, visando o bem comum. Ou pelo menos deveria ser. Já o individuo Políticus Brasiliencis, in casu, brasileiro e não apenas relativo à Brasília, trata-se de um ser abjeto, individualista, egoísta, manipulador, adepto sempre de Maquiavel, o Príncipe do Mal, e que não mede esforços para “se dar bem”, mesmo que isso venha a custar sua própria cabeça. Exemplos não faltam na fauna política brasileira. Não raro, sofrem de distúrbios mentais, do tipo Sociopatia, o chamado Transtorno da Personalidade Anti-Social, caracterizado pelo comportamento impulsivo do individuo afetado, “quanto mais tem, mais quer”, com desprezo por normas sociais e indiferença aos direitos e sentimentos dos outros. Apresentam comportamento inadequado e despreocupado com a solução dos problemas daqueles que os elegeram para tal. Essa situação vai acontecendo e se potencializando, na sociedade, até não ser mais possível suportar-se. É quando explode uma revolta e uma nova Ditadura assume a direção do pais, durante algum tempo. Ai então os Sociopatas passam de réus a vítimas, incorporando-se em Anjos Salvadores da Pátria. É o caso de muitos do Congresso brasileiro. Até José Sarney já se apresentou como tendo lutado contra a ditadura militar, mesmo com todos sabendo que, alem de ter aderido ao movimento em primeira hora, também foi o maior lambe-botas dos milicos que já se teve noticias. Disputava esse cargo “pau a pau” com ACM, da Bahia. O convívio foi tanto que se achou com coragem até para trair os militares, na eleição de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, em Janeiro de 1985. Resumindo, Política é uma coisa, políticos são outra coisa. Honra, caráter, não se compram na loja da esquina, nem em New York, Paris ou Roma.

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