segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CORRUPÇÃO IN LOCU.

Para quem não sabe, sou, ou fui empresario de Segurança Privada. Sou do ramo desde 1990, quando comecei no setor, primeiro no Operacional, depois no Administrativo, Comercial (licitações) e Juridico(Justiça do Trabalho e Civel-Licitações). O que eu domino bem mesmo é a Lei de Licitações, Propostas Comerciais e a parte da Justiça do Trabalho. E por ser bom como empregado, resolvi me tornar dono do meu proprio negocio, uma empresa de vigilancia. Primeiro foi a MERCOSUL SEGURANÇA LTDA. Quando eu era empregado o cartel das empresas me respeitava, muito. Quando me tornei empresario, desconheceram o passado e começaram uma guerra comigo. Partiram pra cima da empresa por causa de um Contrato em Uruguaiana, 700 km longe da casa deles e só a 200 da minha base. Foi o inferno, mandaram a PF, representada pelos cachorros que eles pagavam para fazer o que eles mandavam. Pra voces terem uma ideia, mensalmente ocorria uma reunião daquelas: empresários de segurança, do Sindicato das Empresas, diretoria do Sindicato dos Empregados e policiais da DELESP-Delegacia da Segurança Privada do RS, reunidos num lugar tranquilo, a sede da Associação dos Policiais Federais do RS. Quer lugar mais tranquilo? Impossivel, não é? Ai é gol, sempre. O Sindicato dos Empregados recebia prontas do Sindicato das Empresas as "Denuncias" que seriam encaminhadas à Policia Federal, que caia de pau. Em cima de quem? De quem entrava nas licitações que não era para entrar, lógico. Cometeram erros estratégicos graves: 1. Não se faz guerra com quem não tem nada a perder, no caso, Eu. 2. Não se faz guerra com um inimigo que te conhece, muito. Eu conhecia um por um, as empresas, as casas, as familias. Na guerra da vida, quando surge uma força nova, e ela vem sempre atuando em guerrilha, ou seja, vai bater e vai se retirar. Foi o que eu fiz. Mandei um dossie para o Superintendente da PF no RS sobre as atividades do grupo. A casa caiu um pouco. Por um tempo eles me deixaram em paz, mas eu fui a falencia.

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